Câmara inclui Dia da Capoeira em calendário municipal

por Milene de Oliveira Thomé publicado 06/04/2022 19h34, última modificação 06/04/2022 19h34
Vereadores aprovaram na manhã de hoje projeto de autoria da vereadora Juliana Garcia que inclui no calendário municipal de eventos o Dia da Capoeira a ser comemorado em 11 de julho anualmente, com a “Jornada de capoeira e Manifestações da Cultura Afro-Brasileira” a realizar.

 Vereadores aprovaram na manhã de hoje projeto de autoria da vereadora Juliana Garcia que inclui no calendário municipal de eventos o Dia da Capoeira a ser comemorado em 11 de julho anualmente, com a “Jornada de capoeira e Manifestações da Cultura Afro-Brasileira” a realizar.

Conforme adiantou a vereadora, os eventos que acontecerem no decorrer do referido dia serão realizados em locais públicos, de preferência ao ar livre, sem cobrança de ingressos ou quaisquer outras taxas a quem vier a participar.

Juliana Garcia ressalta que o  reconhecimento pela casa de leis municipal do referido dia, se justifica, pelo fato de que, a capoeira está inserida na sociedade Boa Vistense há  mais de três décadas, promovendo a cultura, os saberes ancestrais afro-brasileiro que circunda a prática da capoeira, enquanto rituais, cânticos, lugares de memórias individuais e coletivas, celebrações e diversas outras formas de expressão cultural que fazem parte da rotina do dia a dia do ensino da capoeiragem, como por exemplo: o samba de roda, o maculelê, a puxada de rede e outras danças que são transmitidas e vivenciadas pelos amantes desse rico patrimônio histórico e cultural do Brasil e da humanidade, enquanto bem de referência cultural.

A história da capoeira está diretamente ligada com a história do nosso País, não se pode precisar quando ela realmente surgiu, bem como a origem do seu nome, pois a mesma está diretamente ligada com a história da colonização do Brasil. Em Roraima, os relatos dos primeiros movimentos de capoeira datam dos finais dos anos 1960, realizados por um grupo de paraquedistas do exército brasileiro, oriundos do Rio de Janeiro, que faziam demonstrações na praça do Centro Cívico, no bloco carnavalesco “Bafo da Sucuriju”, conclui.